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Exercícios devem começar uma semana depois do infarto

Pessoas que sofrem infarto devem começar a se exercitar mais cedo do que o recomendado hoje.
Segundo uma pesquisa da Universidade de Alberta, no Canadá, junto com as universidades Duke e Stanford (EUA), os exercícios, como caminhadas, devem começar uma semana após o ataque cardíaco. O intervalo indicado hoje é de quatro semanas.
Arte/Arte
O trabalho, publicado no periódico "Trials", revisou 31 estudos, com 1.634 pacientes.
De acordo com a pesquisa, é importante afastar a ideia de que o coração precisa de descanso após um infarto.
Os exercícios aumentam a capacidade de bombeamento do sangue e reduzem a pressão arterial.
Segundo Carlos Eduardo Negrão, fisiologista do InCor (Instituto do Coração), os resultados da pesquisa são animadores. Há, porém, uma preocupação quanto à cicatrização da área da cirurgia, quando ela é necessária, em casos mais graves.
"No InCor, estamos refletindo se vale a pena alterar a recomendação-padrão. É difícil, porque teríamos que alterar um paradigma."
Segundo especialistas, uma semana após o infarto, o paciente pode caminhar pelo quarto e no corredor do hospital, e fazer exercícios com braços e pernas, para evitar trombose.
"Infarto não é empecilho para atividade física", diz Luiz Antonio César, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
Mas, afirma, a reabilitação deve ser feita sob supervisão e de forma moderada. É preciso avaliar também a gravidade do caso.
De acordo com Ricardo Pavanello, supervisor de cardiologia clínica do HCor (Hospital do Coração), o exercício só é recomendado para o paciente estável, sem cansaço, dores no peito ou arritmia.
Se a atividade for feita em excesso, podem ocorrer novos infartos.
Mas, quanto mais cedo os exercícios começarem, melhor, de acordo com César.
"É um momento em que a pessoa está sensível e pode adquirir novos hábitos."
Fonte: Folha

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CAMPANHA NACIONAL DE HIPERTENSÃO, VOCÊ SABE A QUAL A SUA PRESSÃO?


Hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros, diz ministério
Proporção de brasileiros com hipertensão aumentou nos últimos cinco anos.
Dados fazem parte de pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde.
A hipertensão arterial atinge 23,3% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde. A proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial, de acordo com o levantamento, aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual. Em 2009, a proporção foi de 24,4%.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos nas 26 capitais e no Distrito Federal.
 Segundo o Ministério da Saúde, a pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, pode causar entupimento de artérias, acidente vascular cerebral e infarto.
Diagnóstico
De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres - 25,5% - do que em homens - 20,7%. Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.
Segundo o Ministério da Saúde, "o aumento das prevalências se deve ao maior acesso da população ao diagnóstico na atenção primária de saúde. E as mulheres procuram mais o diagnóstico na atenção básica, daí uma prevalência mais significativa entre elas".
O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade apresentam diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.
Capitais

Entre as capitais, Palmas tem o menor percentual de adultos com diagnóstico de hipertensão, com 13,8%. O Rio de Janeiro tem o maior percentual - 29,2%. Entre os homens, as maiores frequências de hipertensão ocorrem no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).
Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).

CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE

Hoje, 25 de abril, começou a 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, este ano com uma novidade: o Ministério da Saúde apresenta uma só vacina que imuniza a pessoa contra o vírus H1N1, H3N2 e a Inflenza B que é a gripe comum, e por isso está sendo chamada de vacina trivalente.


A influenza 2011 é para profissionais de saúde, grávidas, população indígena, idosos acima dos 60 anos, e crianças com idade entre 6 meses e 1 ano, 11 meses e 29 dias (ou seja menores de 2 anos). A meta nacional é vacinar 80% do público alvo, cerca de 29.929.043 pessoas.


Quem deve tomar???
Profissionais de saúde a vacina é importante pelo contato a todo tipo de pacientes, e isso nos torna mais suscetíveis a contrair o vírus. Em 2009, primeiro ano da Gripe H1N1 profissionais da saúde do Brasil e do mundo trabalharam com a máscara de proteção N95 (aquela em formato de focinho) utilizada por quem tem contato com pacientes com tuberculose. 

Pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes (como diabetes e hipertensão), principais complicações da influenza, são mais comuns em pessoas acima dos 60 anos e em crianças com menos de dois anos, além das gestantes e dos indígenas, também vulneráveis. 

No caso das crianças, é preciso uma atenção maior dos pais ou responsáveis, pois eles deverão levá-las duas vezes aos postos de vacinação. Em cada vez, será aplicada meia dose de vacina. Para garantir proteção contra a gripe, é fundamental que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina.

Ano passado falou-se muito que a vacina não era algo seguro e que tinha muitos efeitos colaterais. Ela é fabricada com o vírus inativo dos tipos mais comuns de gripe. É segura e os médicos recomendam que se tome a vacina.

Ficou a dúvida: existe contraindicaçãoSIM! Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, deficiência no sistema imunológico (de defesa do organismo) ou tratamento de doenças como câncer e aids, devem consultar o médico antes de tomar a vacina.

onde podemos nos vacinar? As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos de vacinação, bem como o endereço e o horário de funcionamento. A campanha vai até 13 de maio em todo o país. O Dia da Mobilização Nacional contra a Gripe (Dia "D") será no próximo sábado, dia 30 de abril. 

A Campanha contra Influenza contribui para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das intenções hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. Por isso, todas as vacinas serão financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

DIABETES - O inimigo mais que silencioso

Foi a reportagem do ultimo domingo no Fantástico.


Sempre falamos sobre Diabetes e Exercício, mas sempre é bom reforçar pois mais de 10 milhões de brasileiros são portadores de diabetes. A população de uma cidade do tamanho de São Paulo. Boa parte desses 10 milhões nem desconfia que tem a doença. Está mais do que na hora de mudarmos essa realidade. 


Como descobrir?
O único jeito de saber os níveis de açúcar no sangue é medir a glicose. (com jejum de oito horas para adulto, três horas para criança.)
Se der abaixo de 100, é porque está normal. 
Se o valor for acima de 126, é a faixa de diabetes. (Nesse caso, o exame deve ser repetido no dia seguinte, outra vez em jejum).  Se der acima de 126 mais uma vez, é preciso procurar um médico para fazer outros exames porque esta é a faixa do diabetes. 


Sintomas
Boca seca o tempo todo é sinal de alerta; 
Sede que não passa mesmo quando se bebe muita água é um sinal de diabetes; 
Fome exagerada;
Emagrecimento;
Urina em excesso;
Cansaço;
Dores nas pernas;
Machucados que não cicatrizam;
Visão embaçada. 
Mas mesmo que você não tenha nenhum desses sintomas, faça um exame de sangue para medir a glicose uma vez por ano. 


Sem controle, o diabetes pode virar uma doença muito grave, mas dá para evitar as complicações. É preciso cortar o açúcar da vida e comer menos carboidratos: pão, macarrão, batata, arroz e pizza. Além desses cuidados, é preciso fazer exercícios, dizer adeus à vida sedentária. Atividade física é absolutamente fundamental.
 









A prevenção é tudo!
Mas se você já tem a doença, nunca treine sozinho, treine com especialista em grupos especiais, pois o exercício mal orientado pode agravar a sua situação.



Exercício físico melhora a saúde se feito com frequência

 Exercício físico não deve ser encarado como "vacina" para as doenças.
Médico aponta os benefícios para algumas patologias.



 Hoje em dia, é lugar-comum escrever ou dizer que a prática regular de exercícios físicos traz benefícios à saúde. Observamos que os aspectos mais abordados pelos jornais e revistas dizem respeito à saúde do coração e aos benefícios estéticos e funcionais. Mas, felizmente, as vantagens são mais amplas.
 Desde a antiguidade, o exercício físico começou a ser reconhecido como uma intervenção que traria vantagens para os seus praticantes. Por exemplo, por volta de 1.550 a.C. um médico hindu chamado Susrota descreveu o uso clínico do exercício em diabéticos (ele notou que em torno da urina desses pacientes juntavam-se formigas - pela presença de glicose na urina; isso passava a não mais ocorrer quando eles eram tratados com dieta e exercícios).

 Do ponto de vista científico, as coisas começaram a ficar cada vez mais claras a partir da metade do século XX. Um estudo clássico, realizado em Londres na década de 50, observou que os trocadores dos ônibus de dois andares (que subiam e desciam as escadas diversas vezes ao dia, durante o seu trabalho) tinham menos doenças cardiovasculares do que os motoristas, que permaneciam sentados o tempo todo. Esse mesmo estudo também comparou os carteiros, que caminhavam ou pedalavam vários quilômetros por dia, durante o seu trabalho, com os funcionários das agências dos correios, que ficavam sentados a maior parte do tempo; mais uma vez, os mais ativos tinham menos doenças do coração.


 Mas
os benefícios são se restringem somente ao coração. Diversos grandes estudos científicos mostraram nas décadas seguintes, até os nossos dias, a variedade de benefícios para a nossa saúde:


 :: Doenças cardiovasculares: na prevenção e também no tratamento de hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca e doença cerebrovascular;

 :: Doenças metabólicas: na prevenção e como ponto central do tratamento da síndrome metabólica, do diabetes tipo II (não-insulino-dependente), da obesidade e das dislipidemias (colesterol e triglicerídeos elevados);


 :: Doenças respiratórias: na prevenção e no tratamento da asma brônquica; na cessação do hábito de fumar;


 ::
Doenças neurológicas: na prevenção e no tratamento da doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas;

 ::
Doenças oncológicas: na prevenção de diversos tipos de câncer, como o de mama, intestino grosso (cólon), próstata e útero;


 Esses efeitos ocorrem por uma série imensa de mecanismos. Os benefícios principais não se restringem a uma menor possibilidade de desenvolver doenças. Para os que já sofrem com elas, o exercício físico serve, muitas vezes, como um excelente meio de tratamento. E, além disso, os estudos são unânimes em apontar o prolongamento da vida como um efeito inequívoco da prática regular de exercícios.

 Na Medicina do Exercício e do Esporte, sempre brincamos, dizendo que "o exercício não é vacina". Assim, para que possamos nos beneficiar, é fundamental que a prática de exercícios ocorra regularmente, pelo menos cinco vezes por semana. Além disso, sempre gostamos de lembrar que o exercício é como um medicamento: deve ser "administrado" na "dose" correta; se a dose for excessivamente baixa, os benefícios não aparecem; se a dose for excessiva, podem surgir os "efeitos colaterais", como lesões musculares e articulares e até a morte súbita. Desta forma, uma cuidadosa avaliação clínica e uma correta orientação são importantes para extrairmos o máximo de benefícios com o mínimo de riscos.

 A prática de exercícios não é algo supérfluo; não é um "luxo", nem algo que seja reservado somente aos que pretendem benefícios de ordem estética. É um instrumento poderosíssimo que pode melhorar a saúde de todos nós. Deve ser encarado como algo tão natural como acordar, tomar banho, escovar os dentes e tomar o café da manhã. Deve ser algo que nos acompanhe por toda a vida, desde a infância até a terceira idade. Desta forma, não somente viveremos mais, mas também viveremos melhor e mais felizes. 

Por Dr. José Kawazoe Lazzoli

Fonte: www.educacaofisica.com.br

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