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Exercício X Cardiopatia

Exercícios um medicamento essencial para os cardiopatas!


A prevenção é o melhor caminho, mas quando chegamos numa situação cirúrgica provocada por um enfarto ou qualquer doença cardíaca, o exercicio se faz extremamente necessário!


Segue um vídeo interessante sobre 
REVASCULARIZAÇÃO CARDÍACA.  




Segundo a Organização Mundial da Saúde, reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva.



Abordagem Multidisciplinar



Além de dar ênfase à prática da atividade física, os programas de reabilitação cardíaca também envolvem outras ações desenvolvidas por profissionais das áreas de enfermagem, nutrição, assistência social e psicologia visando modificar outros aspectos que contribuem com a diminuição do risco cardíaco de forma global



Adaptações ao treinamento aeróbico


Freqüência cardíaca - O treinamento aeróbico reduz tanto a freqüência cardíaca em repouso como durante o exercício realizado em cargas submáximas de trabalho. Esses efeitos parecem ser devidos à redução da hiperatividade simpática, aumento da atividade parassimpática, mudança no marca-passo cardíaco ou mesmo melhora da função sistólica. Apesar de o treinamento físico induzir melhora da potência aeróbica máxima, ele não modifica, de modo apreciável, a freqüência cardíaca máxima. Ou seja, pacientes treinados aerobicamente alcançarão a mesma freqüência cardíaca máxima de antes do treinamento, porém serão necessários
níveis mais intensos de esforço para que essa freqüência cardíaca máxima seja alcançada.




Pressão arterial - O treinamento físico reduz a pressão arterial de repouso e durante exercício submáximo. Da mesma forma que ocorre com a freqüência cardíaca, o treinamento físico parece provocar pouca alteração na pressão arterial máxima aferida no pico do esforço.






Consumo de oxigênio - O consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) avalia de forma específica a capacidade aeróbica de um indivíduo. O sistema de transporte do oxigênio sofre uma adaptação favorável com o treinamento físico, que se exterioriza através de maiores valores de VO2 máx. Nos pacientes portadores de cardiopatia, o treinamento aumenta em 10% a 30% o VO2 máx, sendo este aumento mais evidente nos primeiros três meses de treinamento . 




Função ventricular - Para uma mesma intensidade de esforço submáximo, o indivíduo treinado apresenta o mesmo débito cardíaco, porém às custas de freqüência cardíaca mais baixa e volume sistólico maior. A maior extração periférica de oxigênio durante o exercício pode permitir que o indivíduo treinado atinja a mesma intensidade de exercício com menor débito cardíaco. 


Metabolismo - Com o treinamento físico, a musculatura esquelética desenvolve grandes adaptações na densidade capilar, na estrutura protéica miofibrilar e na sua composição enzimática. Isso resulta em maior eficiência na utilização de lipídios como substrato energético, retardando a utilização de glicogênio muscular, prolongando o tempo de exercício e aumentando a intensidade de esforço que pode ser sustentado.




Considerando as adaptações aqui apresentadas, podemos concluir que um indivíduo treinado aumenta o volume sistólico máximo, o débito cardíaco máximo e a tolerância à acidose muscular, permitindo atingir um VO2 máximo mais elevado. Desta forma, mesmo que o limiar anaeróbico (intensidade do esforço a partir da qual a produção do lactato muscular suplanta a capacidade do organismo em removê-lo) continue a ocorrer no mesmo percentual do esforço máximo, este ocorrerá durante um consumo absoluto de oxigênio mais elevado. Sendo assim, o desencadeamento de acidose ocorrerá em intensidade mais elevada de exercício. Com o treinamento aeróbico, o aumento do limiar anaeróbico pode ser proporcionalmente maior que os aumentos obtidos do VO2 máximo, caracterizando um aumento da tolerância ao exercício submáximo. Essas adaptações têm repercussões práticas, permitindo ao indivíduo treinado suportar cargas submáximas maiores por mais tempo, retardando o desenvolvimento de acidose e fadiga.


POR ISSO SE FAZ NECESSÁRIO TREINAR COM QUEM ENTENDE 
E COM UM TREINAMENTO ESPECIFICO PARA VOCÊ!

TRED SPORTS - INFORMAÇÃO E SAÚDE!


Fontes:
DIRETRIZ DE REABILITAÇÃO CARDÍACA
ESPAÇO ABERTO SAÚDE


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