Quando mal-controlado, o diabetes aumenta – e muito – a possibilidade de infarto ou doença cardíaca.

Após o processo digestivo, a glicose circula no interior dos vasos, sendo distribuída por todas as células do corpo para se transformar em energia. Para entrar nas células, ela depende da insulina, hormônio fabricado no pâncreas.

Essa é a forma mais frequente da doença em adultos. Mais raros são e continuarão sendo os casos de diabetes tipo 1, causados pela redução da fabricação de insulina pelo pâncreas após uma agressão do sistema imunológico.
Ao se instalar no organismo, o diabetes segue uma lógica: as células não absorvem a glicose como deveriam, pois a insulina não está agindo corretamente. Resultado: a glicose e a insulina excedentes sobram nos vasos. Esse acúmulo provoca danos, pois aumenta a formação de placas de gordura que geram coágulos que, por sua vez, podem entupir vasos ligados a órgãos como coração, cérebro e membros inferiores, causando infarto ou AVC (acidente vascular cerebral, popularmente chamado de derrame). Muitas vezes o infarto ocorre antes do diabetes apresentar sintomas ou ser diagnosticado.
Os riscos de um diabético sofrer infarto
ao longo da vida chegam a 40%
nos homens e 50% nas mulheres.
As doenças cardiovasculares estão entre as causas mais frequentes de morte no Brasil. Evitar o diabetes significa afastar essa ameaça. E não é difícil seguir esse caminho. Primeiro, é necessário avaliar a presença de fatores de risco, como tabagismo, excesso de gordura abdominal, hipertensão, sedentarismo, dieta pobre em fibras e história de diabetes na família.

Fonte: Albert Einstein
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